quinta-feira, 7 de julho de 2011

Natalia Lage arrasa na produção, simples e elegante

Fashion Rio Inverno 2011




Fonte;contigo.abril

Como Arrastar Natália Lage para tomar um café


Se tem um encontro que eu gostaria tivesse acontecido é com a Natália Lage. Porque, olhando para ela, eu consigo ver a beleza de uma época, de uma época que teimo em renegar, salvo pelo fato de que foi aquela a época em que a conheci. Encontrar a Nat seria como ouvir aquela música que embalou momentos felizes. Tenho nela um álbum inteirinho de fotografias – e não tenho uma foto sequer com ela. Uma das tantas pessoas queridas que veio no pacote que carrego até hoje.
Mas Natália está em São Paulo. Ela, minha música e meu álbum de fotografias. Ao lado do ator Guilherme Weber, protagoniza a peça dirigida por Felipe Hirsch, Trilhas Sonoras de Amor Perdidas, em cartaz no Sesc Belenzinho até 31 de julho. E o nosso café foi uma troca de emails.
Perguntei o que seria necessário para tirá-la de casa e aceitar meu convite: “Amo café”, derrete-se ela pela bebida e eu pela possibilidade do nosso encontro. E, melhor, os nossos horários combinam. “Raramente saio de casa para tomar café da manhã. Faço isso, às vezes, quando estou em outra cidade”, contou-me. Eu também não, Nat. E como mal saio do bairro onde moro, o meu ‘às vezes’ está mais para ‘quase nunca’.
Diz -me que gosta de café forte, sem açúcar. Impressiono-me com os que tomam café sem açúcar. Para mim, é o mesmo que não ter medo de ir ao dentista. “Meu café é bem forte e muito gostoso. Tenho aquela cafeteira italiana, a moka. É como um bule, onde você coloca o pó e faz o café no fogão, mesmo”, dá a receita. Mas Natália, de fato, não precisa de mais doçura. Já eu…
Lembro dela menina quando eu era menina igual a ela. Ela com 11 anos, quando fazia a novela O Salvador da Pátria, e eu com 9, quando não fazia nada mais do que manter as boas notas no colégio. E agora estamos nós, aqui, nesta mesa, tomando café juntas. Mais do que isso. Natália carrega com ela um tanto de mim, um tanto da minha memória, um tanto de coisas boas. E é por isso, Nat, que eu vejo flores em você.


Fonte:Riocomela.com.br