'Vai que dá certo' foi exibido na noite desta segunda-feira, 11.
Natália Lage e Lucio Mauro Filho estiveram na pré-estreia do filme "Vai que dá certo" na noite desta segunda-feira, 11, no shopping JK Iguatemi, em São Paulo. Eles estrelam o longa ao lado de Danton Mello, Bruno Mazzeo, Fábio Porchat, Gregório Duvivier e Felipe Abib.
A comédia, que entra em cartaz no próximo dia 22, mostra um grupo de amigos da época de escola que se reencontra perto dos 30 anos e, ao constatar que o sucesso não foi alcançado, resolve assaltar uma transportadora de valores.Lúcio comemorou mais uma parceria com o pai, que vive seu avô no filme: "Papai arrasa, já chegou mandando 'caco', vira um garoto no set. Fizemos dois anos de espetáculo (‘Lucio 80-30), já atuamos na TV (no humorístico ‘Zorra Total’), faltava o cinema. Na trama, o ator interpreta Danilo. “Nesse filme ninguém quer aparecer mais que o outro, foi muito bom fazer”.
Ele falou também sobre ‘A Grande Família’, no ar desde 2001, e as discussões de bastidores. “É difícil fazer o mesmo personagem tanto tempo, mas ao mesmo tempo ali é o ‘filé’, a gente sabe que não terá outra oportunidade dessa. Todo mundo já brigou, só que o grupo passa por cima de tudo. Hoje não sei apostar quando o programa vai acabar”.
Danton Mello vive Rodrigo, um cantor frustrado. “Ele vive na incerteza, na depressão, e envolve todo mundo no roubo. Já tive meus momentos de vacas magras, mas trabalhei desde pequeno, casei, tive filhas”, compara, ao ser questionado se teve crise com a idade.
A experiência em comédia é recente. “É uma coisa nova, primeiro fiz no teatro, ano passado na TV (na série ‘Como Aproveitar o Fim do Mundo’) e agora no cinema. É difícil porque tenho que estar muito atento, tenho o riso frouxo”. Contracenar com o irmão, Selton Mello, por enquanto é apenas uma ideia. “Temos vontade, conversamos muito sobre isso, mas não há pressa, quando surgir tem que ser um projeto nosso, ‘O’ projeto”.
História
O diretor do filme, Mauricio Farias - que já levou aos cinemas "O Coronel e o Lobisomem", "Verônica" e "A Grande Família, o Filme" - conta de onde veio a idéia: "Assisti a uma reportagem no 'Fantástico' sobre amigos que colocaram seus desejos numa caixa para ver 15 anos depois. Em 1999 cheguei a pensar em filmá-lo com personagens próximos aos 40 anos, mas resolvemos antecipar a crise de idade. Rodamos em seis semanas porque era o dinheiro que tínhamos (risos)", afirma, contando que foram investidos na produção "entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões".
Outro fato deu molho ao roteiro. "Soube que o motorista de um conhecido foi preso por ter cometido um assalto. Era uma pessoa querida do patrão e fiquei pensando ‘que tipo de situação leva alguém a cometer um crime, colocando em risco a própria vida ou a liberdade?’”.
Ele falou sobre a escolha do elenco: "São meus parceiros de longa data. Com o Lucinho e a Natália já fiz novela e seriado. O Bruno conheci quando dirigi o (programa) 'Junto e Misturado'. Conheço todos eles bem, o Felipe Abib era o único com quem eu ainda não tinha trabalhado, e o resultado foi muito bom".
Fonte.ego.globo.com/cinema
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